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PF convoca Bolsonaro a depor sobre vazamento de inquérito de ataque hacker ao TSE

Em agosto, presidente divulgou teor da investigação em relação ao ataque hacker com intuito de desacreditar as urnas eletrônicas. Em seguida, o TSE divulgou resposta dizendo que o ocorrido não representou risco à integridade das eleições de 2018.
Sputnik
Nesta terça-feira (14), o presidente, Jair Bolsonaro (PL), foi intimado pela Polícia Federal a depor no inquérito que investiga o vazamento de documentos sigilosos, segundo o G1.
No dia 4 de agosto, o presidente, junto ao deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), divulgou o conteúdo do inquérito da PF sobre um suposto ataque hacker aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e assim, lançou dúvidas publicamanete sobre a segurança das urnas eletrônicas e do sistema eleitoral brasileiro.
Na época, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a abertura do inquérito para investigar o vazamento das informações, que são sigilosas. A decisão atendeu a um pedido feito pelo próprio TSE.
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De acordo com a mídia, as informações da apuração foram distorcidas pelo mandatário e deputado, sendo tratadas como definitivas, mesmo sem a conclusão do inquérito pela polícia.
Em seguida, Bolsonaro publicou em rede social a íntegra do inquérito, que até então estava em sigilo.
Horas após a transmissão, o TSE divulgou resposta para esclarecer que o acesso indevido aos sistemas da Corte não representou qualquer risco à integridade das eleições de 2018.
Isso porque, explicou o tribunal, o código-fonte dos programas utilizados passa por sucessivas verificações e testes, aptos a identificar qualquer alteração ou manipulação e que nada de anormal ocorreu.
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, durante coletiva e apresentação da nova urna eletrônica modelo (UE 2020) para as eleições 2022, Manaus, Amazonas, 13 de dezembro de 2021

Sistema do Ministério da Saúde vai demorar a voltar ao normal

Nos últimos dias, várias entidades do país sofreram invasão de hackers. Ataques cibernéticos foram confirmados pela CGU, PRF, IFPR e pela Câmara Municipal do Rio, conforme noticiado.
O Ministério da Saúde também passou pela mesma situação duas vezes, a primeira na sexta-feira (10) e a segunda ontem (13).
Por conta do último ataque, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou nesta terça-feira (14) que a normalização do sistema do Ministério da Saúde, que estava prevista para hoje (14), deve ser adiada, segundo O Dia.
No último ataque ocorrido ontem (13)., funcionários da pasta ficaram sem acesso ao e-mail corporativo, à rede de telefonia e à Intranet.
"Nós estamos trabalhando fortemente para reestabelecer todas as funcionalidades do ConecteSUS para que os brasileiros possam acessar livremente todas as informações", acrescentou.
Entretanto, Queiroga reforçou que a invasão não foi bem-sucedida e que apenas tumultuou e atrapalhou o reestabelecimento das informações.
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