Em 2017, um ambientalista de Brandemburgo encontrou 11 moedas de ouro celtas de mais de 2.000 anos em um campo próximo do povoado de Baitz .
Tratou-se de uma descoberta muito rara. Em escavações posteriores foram descobertas outras 30 moedas e um antigo assentamento da cultura germânica Jastorf da Idade do Ferro.
Manja Schule, ministra da Ciência, Cultura e Pesquisa do estado federal, classificou a descoberta do tesouro dos celtas como uma "sensação".
Segundo a ministra, uma descoberta de tais proporções da era celta nunca antes havia sido feita em Brandemburgo, escreve portal alemão NTV.
"As 41 moedas de ouro que foram encontradas são uma sensação, uma fonte insubstituível de informação e oferecem um vislumbre único do nosso passado. O intercâmbio e as migrações sempre foram necessários para um desenvolvimento exitoso", disse Schule.
O especialista em numismática Marjanko Pilekic salientou que as moedas, de mais de 2.000 anos, foram encontradas longe dos territórios onde viviam os celtas. Este povo remonta à Idade do Ferro, do século VIII a.C. ao século I a.C. e habitava no sul da Europa Central e Ocidental.
Tesouro celta composto por moedas de ouro de 2.000 anos é descoberto na Alemanha
© Foto / Kersting/BLDAM
"A interpretação apresenta alguns desafios", enfatizou Pilekic, que está trabalhando cientificamente na descoberta.
As primeiras 11 moedas de ouro, desenterradas em 2017 pelo ambientalista Wolfgang Herkt. "Esta é uma descoberta excepcional que provavelmente acontece uma vez na vida", disse Herkt.