Nesta quarta-feira (15), Irlanda, França, Espanha, Noruega, Finlândia, Suécia e Emirados Árabes Unidos foram incluídos por Israel na chamada "lista vermelha" do governo. O governo israelense exige a apresentação de teste negativo de COVID-19 de todo viajante que tenha passado por algum dos países listados e queira entrar em Israel.
Além da apresentação do teste, cidadãos israelenses retornando desses países deverão permanecer em quarentena em hotéis especialmente designados. A ampliação da "lista vermelha" entrará em vigor na noite entre o domingo (19) e a segunda-feira (20).
Em novembro, Israel listou cerca de 50 países, a maioria do continente africano, devido às preocupações relacionadas à descoberta da Ômicron, cepa do vírus SARS-CoV-2 classificada como "variante de preocupação" pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em seguida, diversos países divulgaram medidas semelhantes.
Conforme dados do site Our World in Data, Israel tem 69% da população vacinada com pelo menos uma dose da vacina contra a COVID-19, enquanto cerca de 62% já tomaram duas doses do imunizante.
Segundo o painel da Universidade Johns Hopkins, Israel tem cerca de 1,3 milhão de casos registrados de COVID-19, além de 8,227 mortes causadas pela doença.