Ele é o segundo ministro indicado por Bolsonaro à suprema corte. O primeiro foi Nunes Marques, que assumiu a vaga do ex-ministro Celso de Mello, em novembro de 2020. Mendonça ocupará a cadeira de Marco Aurélio Mello, que se aposentou em 9 de julho ao completar 75 anos, e herdará mais de 900 processos.
O ex-chefe da AGU teve sua indicação ao STF aprovada por 47 votos a favor e 32 contra no plenário do Senado Federal, no último dia 1º de dezembro. Para a aprovação, era necessária a maioria simples de 41 votos. A votação foi considerada apertada para um ministro do STF.
16 de dezembro 2021, 00:50
De perfil conservador e cristão, Mendonça teve o nome indicado ainda em julho deste ano, mas devido às rusgas do governo com o Senado em meio à CPI da Covid, sua sabatina só ocorreu em dezembro, no dia 1º. Antes da indicação, Bolsonaro havia prometido indicar um ministro "terrivelmente evangélico" ao STF.
Após a votação no Senado, Mendonça discursou ainda no Congresso e classificou sua indicação como uma vitória para a comunidade evangélica do país e uma história de "superação".
"Um passo para os homens e um salto para os evangélicos", afirmou Mendonça na ocasião.