Panorama internacional

Biden assina lei para aumentar o limite da dívida norte-americana

O presidente Joe Biden sancionou uma medida para aumentar o limite da dívida dos EUA em US$ 2,5 trilhões (cerca de R$ 14,1 trilhões), a fim de evitar um calote nas contas públicas até 2023, disse a Casa Branca nesta quinta-feira (16).
Sputnik
"Na quinta-feira, 16 de dezembro de 2021, o presidente sancionou a Lei: 'S.J. Res. 33', que prevê a autoridade para aumentar o limite da dívida em US$ 2,5 trilhões", disse a Casa Branca em um comunicado à imprensa.
A medida aumenta o teto da dívida o suficiente para manter o governo funcionando até depois das eleições de meio de mandato de 2022.
Com a nova legislação, a dívida federal norte-americana poderá chegar aos US$ 31,4 trilhões (aproximadamente R$ 178 trilhões).
O líder da minoria no Senado, Mitch McConnell, Republicano do Kentucky, caminha para a câmara enquanto o Senado continua lutando com as tarefas de final de ano e o futuro do projeto de lei de gastos sociais e ambientais do presidente Joe Biden, no Capitólio, Washington, quinta-feira 16 de dezembro

Apagar das luzes

O projeto de lei foi assinado horas antes de os EUA serem considerados inadimplentes. Isto se dá quando um país não tem dinheiro suficiente para honrar com as contas e nem condições de manter a capacidade de empréstimo para pagá-las.
A lei (ou Resolução Conjunta) foi aprovada em disputa acirrada no Senado, com 50 votos favoráveis e 49 contrários. Nos Estados Unidos, qualquer projeto de lei precisa de 60 votos para ser aprovado no Senado. Apesar disso, a medida aprovada com apenas os 50 votos dos democratas é resultado de um acordo realizado na semana passada entre o líder do governo na casa, Chuck Schumer, e o líder do Partido Republicano, Mitch McConnell.
Os líderes concordaram em mudar as regras de aprovação pontualmente para que o governo pudesse resolver o impasse já que a ala mais conservadora do Senado tem se oposto a apoiar qualquer medida sobre a pauta há meses.
A dívida federal americana atualmente é de mais de US$ 28 trilhões (cerca de R$ 158,6 trilhões).
Comentar