O texto teve o amplo apoio dos parlamentares: 548 votaram a favor, 69 se posicionaram contra e 54 se abstiveram.
As resoluções do Parlamento Europeu não são obrigatórias aos países do bloco, mas as definições são consideradas relevantes.
O documento pede que o alto representante da União Europeia para as Relações Exteriores e Política de Segurança, Josep Borrell, apresente um relatório ao Conselho da UE sobre as ações contra a Rússia.
Além disso, a resolução determina que o Conselho esteja pronto para aprovar acordos sobre as novas sanções econômicas e financeiras contra a Rússia, em coordenação com Kiev e a OTAN, em particular.
As possíveis sanções devem incluir a ampliação da lista de pessoas com bens congelados e viagens restritas, bem como a desconexão da Rússia do sistema de pagamento SWIFT.
Os eurodeputados também estabeleceram que a UE deve tomar medidas para reduzir a dependência europeia de recursos energéticos russos, se prevenir para o funcionamento do gasoduto Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2) e impor um regime de sanções abrangente para crimes de corrupção.
A Ucrânia e alguns países ocidentais têm expressado preocupação com o aumento das forças militares russas na fronteira com a Ucrânia.
A Rússia, por sua vez, vem rejeitando as acusações sobre planos de agressão à Ucrânia, afirmando que desloca tropas dentro de seu próprio território. Segundo Moscou, o Ocidente usa as acusações como pretexto para levar mais equipamento militar da OTAN para regiões próximas a fronteiras com a Rússia.