"Fomos claros como os Estados Unidos - e ontem [quinta-feira, 16], as 30 nações da aliança da OTAN foram claras em uma declaração emitida pelo Conselho do Atlântico Norte - estão preparados para o diálogo com a Rússia. [...] Podemos ter uma discussão no formato apropriado", declarou Sullivan durante um evento em Washington.
O conselheiro de Segurança Nacional disse que a Rússia "colocou sobre a mesa suas preocupações" com as atividades americanas e da OTAN e prometeu que os EUA desejam fazer o mesmo, mostrando que acreditam que "as atividades russas podem prejudicar nossos interesses e valores".
"Temos mantido um diálogo com a Rússia sobre questões de segurança europeias nos últimos 20 anos. Tivemos isso com a União Soviética durante décadas antes disso. Isso às vezes produziu progresso, às vezes produziu um impasse, mas estamos fundamentalmente preparados para o diálogo", afirmou Sullivan.
Ele ainda acrescentou que, embora o avanço seja possível em algumas áreas, as duas potências nucleares provavelmente continuarão discordando, sem dar detalhes sobre em quais áreas poderiam ter divergências.
Em reunião virtual na semana passada, o presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, implementar novas sanções contra Moscou em caso de uma invasão à Ucrânia, incluindo a desconexão da Rússia do sistema de pagamento SWIFT e tentar impedir o funcionamento do gasoduto Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2), que conecta o país à Alemanha.
Já o presidente russo questionou o potencial militar crescente da OTAN perto de suas fronteiras e pediu garantias de que não haverá expansão mais ao Leste.