Panorama internacional

EUA falham 3º lançamento consecutivo de míssil hipersônico devido a 'problema desconhecido'

Força Aérea dos EUA falhou pela terceira vez um teste de lançamento do míssil hipersônico AGM-183A do programa Arma de Resposta Rápida de Lançamento Aéreo (ARRW, na sigla em inglês).
Sputnik
O míssil deveria ter sido lançado por um bombardeiro estratégico B-52H, mas o processo de lançamento foi interrompido. Os militares norte-americanos vão analisar os registos de voo para tentar resolver o problema.
Esta foi a terceira tentativa de lançar o míssil, as duas primeiras também não foram bem sucedidas. Os EUA não conseguiram testar o míssil hipersônico por causa de um "problema desconhecido", avança o portal The War Zone, citando o comunicado do Comando da Força Aérea do país.
A entidade militar americana disse que ainda não determinou a causa do problema que levou ao cancelamento do teste. O protótipo do míssil não chegou a ser lançado pelo bombardeiro.
"Em 15 de dezembro de 2021 o Departamento da Força Aérea dos EUA tentou realizar um teste de voo do veículo impulsor do [míssil] AGM-183A do [bombardeiro] B-52. A sequência do lançamento foi abortada antes do lançamento devido a um problema desconhecido", disse o brigadeiro-general da Força Aérea Heath Collins, executivo do programa.
Teste de lançamento de míssil hipersônico dos EUA fracassa em sua 2ª tentativa
Segundo as autoridades, o míssil será devolvido à montadora para análise de telemetria. Os testes anteriores de lançamento do AGM-183A ocorreram em julho e abril.
O terceiro lançamento consecutivo fracassado é claramente uma questão preocupante, escreve o autor do artigo, Joseph Trevithick.
De acordo com ele, os resultados decepcionantes do desenvolvimento de armas hipersônicas nos EUA são particularmente desfavoráveis tendo em conta os testes de tecnologias semelhantes conduzidos pela Rússia, China e Coreia do Norte.
EUA esperam que suas primeiras armas hipersônicas estejam prontas entre 2022 e 2023.
Vale ressaltar que tanto especialistas como comandantes militares dos EUA reconhecem o atraso do país no campo das armas hipersônicas em relação à Rússia e China.
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