Propagação e combate à COVID-19

Governo do Brasil doará 30 milhões de vacinas a países de baixa renda através do consórcio COVAX

As doses ofertadas pelo governo brasileiro foram acordadas durante a cúpula do G20. Segundo Ministério da Saúde, doação não afetará campanha de vacinação no Brasil.
Sputnik
Após assinar compromisso na cúpula do G20 em outubro prometendo ajudar países necessitados a combater a COVID-19, o governo federal doará 30 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus ao COVAX Facility, consórcio criado para distribuir os imunizantes a países de renda baixa e média.
De acordo com a Folha de São Paulo, o Ministério da Saúde disse que a doação não deve afetar a distribuição de vacinas entre brasileiros. Ao mesmo tempo, o órgão acredita que a campanha de imunização no país já pode ser considerada exitosa.
Até o final de 2022, o Brasil estabeleceu meta para receber 770 milhões de doses, segundo a mídia.
O principal entrave para a realização do consórcio é a desigualdade, pois enquanto países ricos e emergentes já aplicam doses de reforço, nações mais pobres registram baixas taxas de imunização.
Até o momento, o COVAX entregou apenas 738 milhões de doses a 144 países ou territórios, abaixo da meta de 2 bilhões estabelecida para 2021, relata a Folha.
A concentração de doses em países ricos chegou a ser chamada de "apartheid vacinal" e "fracasso moral" pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.
O chefe da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus em Genebra, Suíça, em 18 de outubro de 2021
Conforme divulgado pelo Our World in Data, no Brasil, 325 milhões de doses foram aplicadas e 66,6% da população está totalmente vacinada.
No painel global, 8,47 bilhões de pessoas foram imunizadas e 46,6% da população mundial está vacinada com as duas doses.
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