Está marcado para hoje (19) à noite o tão esperado encontro entre o ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ex-governador de São Paulo e agora ex-PMDBista, Geraldo Alckmin. A reunião vai ter como palco um jantar promovido pelo grupo de advogados Prerrogativas.
Mas o jantar não é íntimo, participarão do evento 500 pessoas, e não só lá estarão Lula e Alckmin, como também presidentes de partidos, senadores, governadores, prefeitos e deputados de diversas legendas, segundo a Folha de São Paulo.
No entanto, a presença do ex-presidente e do ex-governador pode ser um primeiro sinal público da formação de uma chapa para a eleição presidencial de 2022.
Até agora, toda movimentação em torno da possível aliança entre os dois ocorreu nas entrelinhas, com declarações públicas amigáveis de ambos os lados, mas sem uma aproximação real.
Segundo a mídia, há expectativa de que conversem, sejam fotografados juntos e até dividam a mesma mesa.
A pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (17) mostrou que, para 70% dos eleitores, a chapa Lula-Alckmin não modifica a chance de votar no petista, que lidera a corrida com 48%. O presidente, Jair Bolsonaro (PL), aparece em segundo com 22%.
O Prerrogativas é um grupo progressista e contrário à Lava Jato que vetou três nomes de outros possíveis presidenciáveis no evento: Sergio Moro (Podemos), Jair Bolsonaro (PL) e João Doria (PSDB).
"Doria e Moro, juntos, pariram Bolsonaro. Não são bem-vindos, são radiativos", disse o advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do grupo.