"Nós agora temos evidências consistentes de que a Ômicron está se espalhando significativamente mais rápido que a variante Delta", informou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante coletiva de imprensa em Geneva, na Suíça, no quartel general da organização.
O diretor confirmou que existe uma maior possibilidade de infecção de Ômicron em pessoas vacinadas e entre aquelas que já foram infectadas com o coronavírus, no comparativo com outras variantes de COVID-19.
Tedros informou que precisamos terminar a pandemia em 2022. A Organização Mundial da Saúde espera que o governo chinês compartilhe mais dados sobre o coronavírus, para que os estudos sobre a origem da COVID-19 consigam ser concluídos. Segundo a organização, é preciso avançar nessa área, e para isso é necessária a ajuda da China.
O diretor também informou que a documentação da vacina russa Sputnik V precisa ser apresentada à OMS até o final de janeiro de 2021. A inspeção das instalações onde serão produzidas a vacina aconteceria em fevereiro, segundo informação de especialista da organização.
De acordo com dados da OMS, o coronavírus já matou mais de 3,3 milhões de pessoas em 2021.