"Temos repetidamente dito que vamos voar, navegar e operar onde o [direito] internacional nos permita fazê-lo e isso continuará", declarou Kirby. Ele observou que o mar Negro faz parte das águas internacionais.
"Operamos regularmente no e sobre o mar Negro. Não vejo que possa haver qualquer mudança nisso daqui em diante", acrescentou.
No início deste mês uma aeronave de passageiros foi obrigada a mudar sua rota e altitude devido à passagem de um avião de reconhecimento militar norte-americano na área do mar Negro.
Um potencial risco de colisão entre um avião de reconhecimento Boeing RC-135V Rivet Joint dos EUA e uma aeronave de passageiros Airbus A330 obrigou a última a mudar sua rota.
Sergei Shoigu, ministro das Relações Exteriores da Rússia, comentou no final de novembro o aumento da atividade das forças da OTAN perto das fronteiras russas, apontando que isso obriga Moscou a manter a prontidão operacional de suas forças nucleares e a aumentar o potencial da dissuasão não nuclear.