Notícias do Brasil

Privatizações à vista: Anac aprova leilão de 16 aeroportos em 2022

Em pacote que inclui os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont, o Ministério da Infraestrutura espera atrair R$ 8,6 bilhões de investimento com o certame, em contratos com 30 anos de duração.
Sputnik
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou nesta terça-feira (21) os estudos finais da sétima rodada de concessões aeroportuárias, que transferirá 16 aeroportos à iniciativa privada em 2022.
No pacote de aeroportos, a agência espera privatizar os terminais de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro. O próximo passo é aguardar a análise do Tribunal de Contas da União (TCU), que dará aval ao projeto e autorização para o governo publicar o edital.
A expectativa, escreve o jornal Estado de São Paulo, é fazer o leilão no primeiro semestre de 2022, e o Ministério da Infraestrutura espera atrair R$ 8,6 bilhões de investimento com o certame, em contratos com 30 anos de duração.
O lance mínimo inicial total para os três blocos de aeroportos soma R$ 905,8 milhões. De acordo com a Anac, somados, os três contratos têm valor estimado de R$ 19,1 bilhões.
O bloco SP-MS-PA é composto pelos seguintes aeroportos: Congonhas e Campo de Marte, em São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Parauapebas (PA) e Altamira (PA). A contribuição inicial mínima é de R$ 525,2 milhões, e o valor estimado para todo o contrato é de R$ 11,4 bilhões.
O bloco RJ-MG têm os aeroportos de Santos Dumont e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro (RJ), Montes Claros (MG), Uberlândia (MG) e Uberaba (MG). A contribuição inicial mínima é de R$ 324 milhões, e o valor estimado para todo o contrato é de R$ 5,8 bilhões.
Por fim, o bloco Norte II é formado pelos aeroportos de Belém (PA) e Macapá (AP). A contribuição inicial mínima é de R$ 56,6 milhões. O valor estimado para todo o contrato é de R$ 1,9 bilhão.
Notícias do Brasil
Suspensão de atividades da Itapemirim afetou quase 46 mil passageiros
Comentar