"Em relação [aos] projetos de propostas sobre garantias de segurança para os EUA e a OTAN, tornadas públicas pelo Ministério das Relações Exteriores russo, e ao impacto das propostas na estabilidade estratégica global, a China considera que na atual conjuntura, as propostas russas cumprem as normas básicas das relações internacionais, contribuem para o aumento da confiança mútua entre os países, reduzem o risco de conflitos, defendem a estabilidade estratégica global e regional", indica um comunicado do ministério.
De acordo com Pequim, a OTAN deve abandonar sua abordagem ideológica e, em vez disso, contribuir para a segurança regional.
"Sendo a maior aliança militar do mundo, a OTAN deve abandonar a mentalidade da Guerra Fria e os preconceitos ideológicos, fazer mais esforços para manter a segurança internacional e regional e a estabilidade", lê-se no comunicado oficial.
Nas propostas de segurança apresentadas pela Rússia na semana passada, a OTAN é instada a parar suas atividades militares na Ucrânia e em outras ex-repúblicas soviéticas.
Além disso, tanto Moscou como a Aliança Atlântica não devem implantar mísseis de curto e médio alcance em zonas a partir das quais eles possam atingir os territórios um do outro.