A caixa, parcialmente corroída, foi desenterrada da base de uma estátua, já anteriormente removida, em homenagem a Robert E. Lee, general do Exército confederado durante a Guerra de Secessão nos EUA (1861-1865). Entre outras coisas, continha um livro de capa vermelha e pelo menos mais três volumes, uma moeda, e um envelope com documentos.
Os especialistas consideram que será difícil identificar plenamente alguns dos objetos descobertos, devido à sua deterioração. Porém, a equipe encarregada tentará "estabilizá-los” para os poder estudar de forma detalhada no futuro.
Descoberta
O achado da cápsula, que foi enterrada em 1887, ocorreu no início de dezembro, quando as equipes encarregadas de desmontar o pedestal da estátua do general se depararam com uma secção em um bloco de granito de uns 900 quilos que parecia "diferente" e decidiram talhar a pedra, chegando assim à caixa.
Uma cápsula do tempo estimada em mais de 130 anos, desenterrada da base de uma estátua do general confederado Robert E. Lee, foi aberta na quarta-feira [22] em Richmond, Virgínia. Os artefatos podem refletir a história do Sul confederado.
De acordo com dados do gabinete do governador da Virgínia, os registros apontam que "37 residentes de Richmond [capital dos Estados Confederados durante a guerra civil], assim como organizações e empresas da cidade, contribuíram com uns 60 objetos para a cápsula". Muitos deles poderiam estar relacionados com a Confederação.
Agora as autoridades planejam criar uma nova cápsula com uma mensagem para as futuras gerações, que reflita a Virgínia de hoje, e escolheram 39 pessoas para decidirem o que colocar nela.