Estas munições vagantes, também conhecidas como drone suicidas, vão reforçar as capacidades das unidades de artilharia do Exército.
"O ambiente atual ou futuro do campo de batalha precisa de munições guiadas de precisão para alcançar o primeiro ataque de eliminação e psicológico do inimigo", comunicou o Exército.
O Exército afirmou que a necessidade de um sistema de arma como esse aumentaria devido à dimensão do conflito, que vai desde operações subconvencionais até uma guerra em grande escala.
Estas munições são projetadas para serem usadas a altitudes de mais de quatro mil metros acima do nível do mar, e podem detectar e destruir alvos como instalações de radar, incluindo radares de localização de armas, sistemas de defesa aérea, depósitos de armazenamento logístico e veículos blindados a uma distância de mais de 40 quilômetros da área de lançamento.
"O sistema de munição tem a capacidade de atingir um alvo designado, mesmo se a comunicação da estação de solo for interrompida", informou.
Na quarta-feira (22), a Índia testou um novo míssil balístico guiado superfície-superfície na costa de Odisha, tendo o projétil cumprido todos os seus objetivos.
Além disso, o país implantou o primeiro esquadrão de sistemas russos de mísseis terra-ar S-400 Triumf, recentemente adquiridos pela Índia, no setor de Punjab, ao longo da fronteira paquistanesa, relatou na segunda-feira (20).
Pequim e Nova Deli destacaram um grande número de forças para a fronteira na área de Ladakh, cerca de 50.000 militares de cada lado.
Em meados de 2020 houve escaramuças entre os dois lados na região, levando a mortos entre ambas as partes.
Em setembro de 2020 a Índia e a China concordaram em retirar as tropas de certos pontos de fricção, tais como o vale de Galwan, posto de Gogra e do lago Pangong Tso, um processo que começou em fevereiro de 2021.