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'Os paulistas não merecem um governo tão medíocre', diz Queiroga a João Dória

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga se envolveu em uma discussão nas redes sociais com o governador de São Paulo, João Dória, por causa da vacinação infantil contra a COVID-19 no país.
Sputnik
Enquanto o governo federal segue indeciso sobre o tema, o governo de São Paulo recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para liberar o início imediato da imunização de crianças a partir dos cinco anos.
O ministro da Saúde brasileiro afirmou em entrevista nesta quinta-feira (23) que o patamar de mortes de crianças no Brasil não inspira ações de urgência.
Em uma publicação em suas redes sociais, o governador paulista cobrou uma atitude de Marcelo Queiroga, enfatizando em seguida que já solicitou à Pfizer a compra direta de vacinas para vacinação infantil.
Marcelo Queiroga respondeu e afirmou que o presidente Jair Bolsonaro "foi o responsável por comprar e distribuir cerca de 400 milhões de doses a todos os brasileiros". Ele enalteceu a "diminuição em 90% do número de óbitos" no país.
Em seguida, Queiroga escreve: "Isso é fato. O resto é espuma de quem busca holofotes". O ministro da Saúde ainda disse que Dória quer "reescrever a história".
Nesta quinta-feira (23), o Ministério da Saúde abriu uma consulta pública sobre a vacinação de crianças entre cinco e 11 anos.
A consulta vai ficar aberta até 2 de janeiro para que "sejam apresentadas contribuições, devidamente fundamentadas". A pasta promete uma definição sobre o tema até 5 de janeiro de 2022.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a vacinação. O presidente Jair Bolsonaro é contra e ameaçou divulgar nomes de integrantes da Anvisa que aprovaram a medida.
Na tarde desta quinta-feira (23), em entrevista coletiva, Queiroga foi questionado sobre o assunto, e afirmou que "grande parte dos leigos" que participarão do processo são "pais e mães que têm o direito de opinar".
"Isso vai ser tratado no âmbito técnico do Ministério da Saúde. Não é eleição, é consulta pública. Não há nada de novo nisso, e foi validado pelo STF [Supremo Tribunal Federal]", concluiu, segundo apuração do UOL.
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