Assim, o preço do gás subiu de 1.171 euros (R$ 7.517,46) para 1.386 euros (R$ 8.897,69), enquanto o da eletricidade aumentou de 1.162 euros (R$ 7.459,68) para 1.704 euros (R$ 10.939,16).
280 dos 800 fornecedores regionais alemães de energia já anunciaram outra alta de preços em janeiro e fevereiro de 2022, de 7,6%, em média, e 515 dos cerca de 700 fornecedores nacionais preveem um incremento de 23,1% para todo o ano de 2022.
Além disso, relata a revista Focus, 38 empresas elétricas da Alemanha fecharam o fornecimento de eletricidade desde o início de 2021, e 12 delas cessaram suas operações, enquanto o resto delas o planeja fazer até o fim do ano. Sete das empresas que deixaram de fornecer energia o fizeram desde outubro, sendo a Stromio a mais recente vítima da subida dos preços.
Apesar disso, a Stromio sublinhou que não deverá haver cortes de energia, pois a lei alemã garante que a empresa com maior cota de clientes regional assegura o fornecimento.
Os preços do gás dispararam no último meio ano na Europa, e atingiram máximos históricos. Em início de maio eles se situavam entre US$ 250 (R$ 11.418,85) e US$ 300 (R$ 1.702,62) por 1.000 metros cúbicos no índice holandês TTF, mas têm crescido rapidamente, e em dezembro ultrapassaram a barreira dos US$ 2.000 (R$ 11.350,80).
Os especialistas creem que os altos preços são devido a baixas reservas de gás em reservatórios subterrâneos europeus, baixo fornecimento de grandes fornecedores, e a alta demanda por gás natural liquefeito na Ásia.