Anthony Fauci, médico dos EUA, e assessor epidemiológico da Casa Branca durante as administrações de Donald Trump e Joe Biden, aproveitou sua posição para realizar negócios privados e experiências contra a ética médica, acusa um livro do ativista ambiental Robert F. Kennedy.
De acordo com o livro, chamado "O Verdadeiro Anthony Fauci: Bill Gates, a Indústria Farmacêutica e a Guerra Global Contra a Democracia e a Saúde Pública" ("The Real Anthony Fauci: Bill Gates, Big Pharma, and the Global War on Democracy and Public Health"), Fauci priorizou os interesses de si próprio, das Forças Armadas e da indústria farmacêutica durante sua carreira de burocrata de 50 anos.
Para isso, declara o livro, o médico renomado violou leis federais dos EUA para permitir que seus aliados na indústria farmacêutica fizessem experiências com crianças empobrecidas de descendência africana e ratos de laboratório para doenças como a SIDA e o câncer. Fauci também teria gerado ganhos financeiros pessoais da venda da vacina Moderna para conter a pandemia da COVID-19, que começou no final de 2019.
Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, faz uma declaração de abertura durante uma audiência do Comitê de Saúde, Educação, Trabalho e Pensões do Senado para discutir a resposta federal em curso ao COVID-19, no Capitólio dos EUA em Washington, DC, EUA, 11 de maio de 2021
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Kennedy também denuncia um suposto falhanço por parte do epidemiologista no seu trabalho de décadas no Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID, na sigla em inglês) dos EUA em conseguir eficácia da prevenção e a cura de epidemias, alergias e doenças crônicas.
O ambientalista e sobrinho do presidente assassinado em 1964 garante que escreveu o livro procurando desmantelar a percepção de massas de que Fauci é um salvador da sociedade norte-americana ante a ameaça da pandemia.