Bolsonaro mostra tendência de queda em todas as redes, aponta FGV
Segundo o levantamento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da FGV, que estuda o desempenho dos candidatos à presidência na Internet, a liderança do presidente Jair Bolsonaro aparece ameaçada pela primeira vez, informou na quinta-feira (23) o jornal Folha de São Paulo. Analisando 82,2 milhões de interações nos perfis oficiais de Bolsonaro, Lula, Ciro, Marina Silva, João Doria e André Janones, entre 1º de novembro e 19 de dezembro, o estudo registrou uma queda do chefe do Executivo em todas as plataformas. No Twitter, ele aparece tecnicamente empatado com Lula. A vantagem de Lula em relação a Bolsonaro se deu também no Instagram. No YouTube, Ciro Gomes superou o presidente atual em três das sete semanas analisadas.
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante cerimônia de troca da guarda presidencial no Palácio do Planalto, Brasília, 16 de dezembro de 2021
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Saúde recomendará vacinação de crianças com prescrição médica, diz Queiroga
Na noite desta quinta-feira (23), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o governo recomendará autorizar a imunização de crianças de cinco a 11 anos desde que elas tenham prescrição médica para aplicação de vacina contra a COVID-19. O anúncio foi feito a respeito do imunizante da Pfizer. O ministro recomenda que a aplicação da vacina tenha em conta a vontade dos pais e não seja aplicada de forma obrigatória. Além disso, também ontem (23), a pasta conseguiu restabelecer o aplicativo Conecte SUS, após 13 dias fora do ar na sequência de um ataque hacker contra vários sistemas da Saúde. Mesmo assim, a pasta informa que os usuários do aplicativo ainda podem enfrentar instabilidade no seu funcionamento. Entretanto, sem dados de seis estados, o Brasil confirmou mais 95 mortes e 4.338 casos de COVID-19, totalizando 618.223 óbitos e 22.223.910 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
Em São Paulo, o ministro da Saúde brasileiro, Marcelo Queiroga, concede entrevista enquanto estudantes realizam protesto contra, em 25 de março de 2021
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Coreia do Sul decide perdoar ex-presidente Park Geun-hye
A ex-presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, que atualmente cumpre uma pena de 22 anos por corrupção e abuso de poder, foi incluída nesta sexta-feira (24) na lista de pessoas a indultar como parte da anistia de Ano Novo, informou o Ministério da Justiça. De acordo com agência de notícias Yonhap, em 2021, Park foi hospitalizada três vezes por causa de dor crônica no ombro e lombar, e seu estado de saúde virou uma razão para ela ter sido incluída na lista das pessoas anistiadas. Park foi destituída do posto em 2017 devido a um escândalo político envolvendo sua amiga, Choi Soon-sil, que foi acusada de interferir na política sul-coreana influenciando as decisões de Park. A ex-presidente também foi condenada por aceitar suborno de US$ 2,9 milhões (R$ 16,46 milhões) de seus três antigos chefes do Serviço Nacional de Inteligência em 2013-2016 e foi condenada a uma pena de prisão em 2018.
Ex-presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, chega ao tribunal em Seul, Coreia do Sul, 25 de agosto de 2017
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China denuncia lei dos EUA contra região de Xinjiang
Pequim se opõe veementemente à lei americana que proíbe as importações provenientes da região chinesa de Xinjiang e exorta Washington a deixar de interferir nos assuntos internos do país, informou na quinta-feira (23) a chancelaria chinesa. Na quarta-feira (22), o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou a Lei de Prevenção do Trabalho Forçado dos Uigures que proíbe a importação pelos EUA de produtos feitos na região autônoma chinesa de Xinjiang. O MRE chinês afirmou que os EUA têm utilizado os assuntos relacionados com Xinjiang para fabricar rumores e provocar incidentes. Segundo o comunicado, Washington, sob pretexto da proteção dos direitos humanos, efetua manipulação política e coerção econômica, em um esforço para minar a prosperidade da região e conter o desenvolvimento da China. Entretanto, a empresa americana Intel pediu desculpas públicas à China por sua carta recente com a chamada de não comprar produtos de Xinjiang. A companhia enfatizou que apenas tentou seguir a legislação americana.
Bandeiras dos EUA e da China no bairro chinês de Boston, EUA, 1º de novembro de 2021
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Arábia Saudita realiza ataque aéreo contra capital do Iêmen
A coalizão liderada pela Arábia Saudita destruiu um barco carregado de explosivos no sul do mar Vermelho antes que pudesse realizar um ataque, informou na quinta-feira (23) o canal de televisão estatal saudita. Posteriormente, a coalizão informou que o movimento houthi utilizava o complexo esportivo de Al Thawra, no norte da capital, Saana, para armazenar armas, e apresentou um ultimato de seis horas para que fossem retiradas. Após o prazo, a coalizão atacou o local. Os residentes contaram à Reuters hoje (24) que, em resultado dos ataques sauditas, ocorreram explosões na capital, mais concretamente na rua Al-Zubayri no centro de Sanaa. "Se um comitê internacional encontrar quaisquer drones ou mísseis em Al Thawra, vamos entregá-los diretamente às Nações Unidas, mas se nada for encontrado, a coalizão deve cessar definitivamente seus ataques", segundo Mohamed Ali al-Houthi, chefe do Comitê Revolucionário Supremo Houthi.
Imagens do bombardeio da Coalizão Árabe ao estádio esportivo Al Thawra, em Sanaa, no Iêmen.
EUA e Japão estariam projetando nova estratégia militar contra potencial 'emergência em Taiwan'
O Exército americano e as Forças de Autodefesa do Japão planejaram uma operação conjunta para utilizar a cadeia de ilhas Nansei (ilhas Ryukyu) em caso de emergência envolvendo Taiwan, relatou a agência Kyodo News citando fontes do governo japonês. A cadeia se estende da ilha japonesa de Kyushu, no norte, até Taiwan, no sul. O veículo relatou que o plano proposto prevê um número não revelado de fuzileiros navais dos EUA para criar uma base de ataque temporária nas ilhas Nansei. O plano, que pode provocar graves repercussões em Pequim, também prevê que forças militares americanas instalem um sistema de foguetes de artilharia de alta mobilidade em um local temporário, enquanto as forças japonesas devem prestar apoio logístico no local de implantação dos fuzileiros dos EUA para minimizar suas chances de enfrentar um ataque direto. Acredita-se que o plano será formalizado em janeiro de 2022.