Panorama internacional

Assassinato de general Soleimani pelos EUA é 'verdadeiro exemplo de terrorismo de Estado', diz Irã

O assassinato de Qassem Soleimani foi um ato de terrorismo de Estado e o Irã não descansará até que aqueles que perpetraram este crime "hediondo" sejam punidos, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Saeed Khatibzadeh.
Sputnik
"A ação dos EUA no assassinato do tenente-general Qassem Soleimani foi um verdadeiro exemplo de ataque terrorista e terrorismo de Estado, organizado pela administração dos EUA e projetado e realizado por Donald Trump", disse Khatibzadeh nesta segunda-feira (27) em uma coletiva de imprensa, citado pela agência Iran Press.
"A administração dos EUA tem responsabilidade internacional por este ato hediondo, e o Irã não se absterá de qualquer ação para levar os autores e organizadores deste ato terrorista à justiça", acrescentou o porta-voz.
Khatibzadeh ressaltou que a decisão dos EUA de matar Soleimani, apesar ou talvez por causa do papel do comandante na luta contra o terrorismo em todo o Oriente Médio, demonstrou os "padrões duplos" e "falsidades" das alegações de Washington sobre a luta contra o terrorismo.
Panorama internacional
Ex-chefe da inteligência de Israel confirma que o país teve papel no assassinato de Soleimani
Além de ser uma violação dos direitos humanos e do direito internacional, o assassinato de Soleimani também foi "um ato de agressão contra a soberania" do Iraque, notou o porta-voz.
O assassinato por meio de um drone do ex-chefe da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) foi autorizado pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump, tendo também vitimado outros quatro cidadãos iranianos.
Enquanto Washington justificou o assassinato dizendo que Soleimani representava uma "ameaça iminente", Teerã qualificou tal ataque como "ato de terrorismo de Estado", realizando mais tarde ataques aéreos de retaliação contra bases militares dos EUA no Iraque.
Comentar