Na segunda-feira (27), o presidente, Joe Biden, assinou a Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA, na sigla em inglês) para o ano fiscal de 2022.
Entretanto, Biden teria se oposto a uma das cláusulas, a qual exigia que ele compartilhasse relatórios detalhados sobre as atividades e capacidades militares do Irã.
Em sua declaração sobre a NDAA, publicada pelo site da Casa Branca, Biden diz que "a Constituição confere ao presidente autoridade para impedir a divulgação de informações tão sensíveis, a fim de cumprir sua responsabilidade de proteger a segurança nacional".
O mandatário ainda adicionou que "ao mesmo tempo, os comitês de fiscalização do Congresso têm legitimidade precisa para realizar uma supervisão vital e outras funções legislativas no que diz respeito à segurança nacional e questões militares".
A oposição de Biden em revelar detalhes militares relacionados ao país persa ocorre no momento em que as negociações nucleares foram retomadas em Viena, dando início a outra rodada de negociações para restaurar o Plano de Ação Global Conjunto (JCPOA).
Com as negociações de Viena entrando em sua oitava rodada, os EUA disseram que estão considerando opções adicionais para o Irã no caso de as negociações possivelmente fracassarem.
Teerã, por sua vez, insiste que Washington deve garantir o alívio das sanções, principalmente quando se trata de sanções ao petróleo iraniano.