A expansão antecipada se dará graças à recuperação em curso do período pós-pandemia, de acordo com análise do Centro de Pesquisa Econômica e Empresarial (CEBR), com sede em Londres, no Reino Unido.
Segundo o instituto, apesar da boa perspectiva de crescimento para os próximos anos, os países precisarão se atentar aos altos níveis inflacionários para não retornarem a um cenário de recessão.
"A grande questão para a década de 2020 é como as economias mundiais enfrentarão a inflação. Esperamos uma correção moderada na alavancagem para colocar os elementos não temporários sob controle. Caso contrário, o mundo deve se preparar para uma recessão em 2023 ou 2024", disse o vice-diretor do CEBR, Douglas McWilliams, conforme publicado pela agência Bloomberg.
A previsão coincide com as estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), que também estima que o PIB mundial em dólares e a preços correntes ultrapassará a barreira dos 100 trilhões (R$ 563 trilhões) em 2022.
Inicialmente, o centro de pesquisa estimava que a economia global atingiria o patamar apenas em 2024, mas a realidade tem alterado as projeções.
Sobre a China, o instituto agora aponta que o PIB do país asiático só superará o dos EUA em 2030, dois anos depois do previsto há um ano.