O problema está na sua capacidade de operar de maneira silenciosa. Os militares da Marinha americana sabem disso e consideram os submarinos convencionais russos uma importante ameaça.
Graças a esta característica, estes aparelhos da classe Varshavyanka foram denominados pela OTAN de "buracos negros", escreve o portal 19fortyfive.
Rastrear um submarino diesel-elétrico que navega debaixo d’água graças às suas baterias é muito difícil devido à natureza de sua assinatura acústica, ou melhor, à quase completa ausência deste sinal, disse ao portal The Drive o ex-militar da Marinha dos EUA Kevin Noonan.
Durante muitos anos, Noonan foi operador de sensores em uma aeronave antissubmarino S-3 Viking e passou muito tempo em busca de submarinos.
Ele se lembra bem das instruções dadas pelo chefe da tripulação do esquadrão Viking antes do voo.
Ele acionava uma lanterna elétrica e dizia: "É assim que soa um submarino diesel" e toda a gente "ouvia" o silêncio produzido pelo dispositivo.
No entanto, a baixa velocidade subaquática é o preço a ser pago pelo desempenho silencioso deste tipo de submarinos. Por isso, qualquer tentativa de exceder a velocidade leva à descarga rápida das baterias. Portanto, a velocidade subaquática de cinco nós é uma constante nestes navios até que surja algum avanço tecnológico.
Além disso, as pequenas dimensões dos submarinos diesel-elétricos criam problemas adicionais para seus "caçadores".
Embarcações desta série se destinam à guerra antissubmarino em águas costeiras e são armadas com torpedos e mísseis Kalibr. Em um futuro próximo, esses e outros submarinos de ataque russos serão equipados com mísseis hipersônicos Tsirkon.