"As exigências relativas às garantias de segurança e à cessação da expansão da UE e da OTAN para leste são uma pauta puramente russa, com condições completamente inaceitáveis, especialmente no que se refere à Ucrânia", disse Borrell em uma entrevista ao jornal alemão Die Welt.
Segundo ele, Moscou pela primeira vez "apresentou sua pauta por escrito", o que nunca tinha acontecido antes. "Somente os vencedores fazem isso: dizem que esta e aquela são as minhas condições", observou o diplomata da UE.
Ele também acusou Moscou de "querer negociar a arquitetura de segurança europeia sem a União Europeia".
Nas propostas de segurança apresentadas pela Rússia em 17 de dezembro, a OTAN é instada a parar suas atividades militares na Ucrânia e em outras ex-repúblicas soviéticas.
Além disso, tanto Moscou como a Aliança Atlântica não devem implantar mísseis de curto e médio alcance em zonas a partir das quais eles possam atingir os territórios um do outro.
Segundo Sergei Ryabkov, vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, a recusa da OTAN e dos EUA de responder às exigências russas de segurança poderia conduzir a uma nova fase de confronto.