O anúncio foi publicado pelo gabinete do governo através de um comunicado oficial.
"O toque de recolher será suspenso. Portanto, não haverá restrições sobre os horários de movimentação das pessoas", diz o documento.
As restrições contra reuniões também serão diminuídas. Os novos limites proíbem aglomerações de até 1.000 pessoas em locais internos e de até 2.000 para eventos ao ar livre. Bares e lojas de bebidas, que só tinha autorização de funcionamento até as 23h00, agora poderão funcionar normalmente.
Segundo o governo, todos os indicadores sugerem que o país pode ter ultrapassado o pico da quarta onda ao nível nacional. As restrições podem ser impostas novamente caso a pressão sobre os hospitais volte a aumentar, acrescentou o governo sul-africano.
Voluntário recebe dose de vacina da AstraZeneca no hospital Chris Hani Baragwanath, em Joanesburgo, África do Sul (arquivo)
© AP Photo / Siphiwe Sibeko
No final do mês passado, cientistas baseados na África do Sul descobriram uma nova variante do novo coronavírus, a Ômicron. Com o avanço da mutação, o país viu a média diária de casos disparar para quase 23 mil, superando picos anteriores.
A nova cepa foi classificada como variante de preocupação pelo Organização Mundial da Saúde (OMS) e logo se espalhou pelo mundo, gerando o maior pico mundial de casos de COVID-19 desde o início da pandemia.
Conforme dados do site Our World in Data, a África do Sul acumula quase 3,5 milhões de casos de COVID-19 e mais de 91 mil mortes causadas pela doença. Apenas 26% da população do país recebeu duas doses da vacina contra a doença, sendo que 31% dos sul-africanos receberam pelo menos a primeira dose.