EUA criarão modificação do caça F-35 para cliente não revelado

O Departamento de Defesa dos EUA atribuiu um contrato de US$ 49 milhões para desenvolver caças de quinta geração destinados a um cliente não revelado, levando a especulações sobre sua identidade.
Sputnik
O Pentágono anunciou na segunda-feira (27) ter assinado com a montadora norte-americana Lockheed Martin um contrato de US$ 49 milhões (R$ 273,4 milhões) para desenvolver uma nova versão do caça de quinta geração F-35.
O contrato para criar uma "versão do avião Joint Strike Fighter" não especificada teria sido assinado em nome de um cliente estrangeiro, indicando que a produção do novo modelo será realizada em Fort Worth, Texas.
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Apenas Israel foi autorizado a realizar "mudanças mais radicais" no modelo F-35I ADIR AS-1, que incluem a capacidade de instalar seu próprio software de missão, explica na quarta-feira (29) o portal The Drive.
"Parece muito improvável que a nova variante do F-35 seja para um cliente novo, não anunciado previamente. Seria muito pouco normal para os Estados Unidos atribuírem um contrato para o desenvolvimento de um modelo do F-35 a um cliente que ainda não concordou em comprar a aeronave", indicou o The Drive.
A mídia teoriza que deverá ser uma variante nacional extra-OTAN do modelo F-35A, de decolagem e aterrissagem convencional, ou do F-35B, de decolagem e aterrissagem vertical, sendo pouco provável se tratar da versão F-35C, de porta-aviões, devido a ainda não haver um cliente estrangeiro. Uma versão para a Aliança Atlântica "estaria em desacordo com os requisitos de interoperabilidade" do bloco militar, diz.
Por causa disso, o The Drive acredita que o preço revelado pelo Departamento de Defesa, considerado inferior ao normal em contratos dos F-35, e mantido até dezembro de 2026, aponta para uma modificação modesta, ou série de mudanças para acomodar os requerimentos locais do cliente.
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