"Muita empresa que não existia passou a existir no mundo digital e com isso tem mais áreas e espaços para esses atacantes experimentarem algum tipo de crime. Esse movimento também foi feito de forma muito acelerada devido à pandemia, e questões de segurança muitas vezes foram deixadas de lado pela velocidade e pela necessidade das empresas de se transformarem digitalmente", explica Salviano em entrevista à Sputnik Brasil.
"A gente vê ainda movimentos muito grandes, fora do que era habitual ver, de tentativas de ataque e exploração de alguma vulnerabilidade, seja de pessoas ou empresas, em volumes muito maiores do que a gente via antes da pandemia. Então, é uma tendência e a gente acredita que isso deva continuar", avalia.
Tipos de golpes
Como se proteger?
"[É preciso] desconfiar de qualquer mensagem de amigo pedindo transferência, pedindo socorro, algum pagamento; tentar fazer contato com essas pessoas porque normalmente esse é um meio utilizado para aplicar golpes; e não fazer pagamentos daquilo que você não adquiriu, não lembra, não sabe o que é", aconselha.
"[É necessário criar] senhas complexas, não deixar senhas gravadas no seu smartphone, no aparelho, e não deixar conta-corrente salva no aparelho celular. São coisas que dificultam bastante [os golpes] se você tiver o seu aparelho furtado", explica o especialista, que aconselha o uso de verificação de dois fatores para senhas.