Segundo o coronel, a "solução fundamental" para evitar riscos militares é que os EUA interrompam suas operações em águas reivindicadas pela China.
O pedido foi feito durante negociações sobre segurança marítima entre os dias 15 e 17 de dezembro.
"Os exercícios prolongados e intensivos dos navios e das aeronaves militares dos EUA e suas frequentes atividades provocativas são a fonte de riscos para a segurança marítima e aérea sino-americana", disse Tan Kefei ao South China Morning Post.
O porta-voz do Ministério da Defesa explicou que a reunião virtual, de três dias de duração, contou com a participação de representantes da Marinha e Força Aérea do Exército de Libertação Popular (ELP), pela lado chinês, e do Comando Indo-Pacífico, da Frota do Pacífico e da Força Aérea do Pacífico por parte dos EUA.
30 de dezembro 2021, 18:35
Os dois grupos militares se encontram regularmente desde 1998, embora a reunião agendada para o ano passado tenha sido cancelada. Enquanto os EUA acusaram a China de se ausentar, a marinha chinesa afirmou que os norte-americanos sabotaram o encontro e distorceram os fatos.
O encontro é projetado para fortalecer a segurança marítima militar e reduzir os riscos entre as forças chinesas e norte-americanas, incluindo no mar do Sul da China.
Na reunião deste ano, as partes revisaram a implementação das regras de conduta para a segurança de encontros aéreos e marítimos, assinadas em 2015, e discutiram medidas para melhorar a estabilidade militar entre China e EUA.