O estudo publicado em meados de dezembro na revista chinesa Defesa Aeroespacial, citado pelo jornal, detalha que as características do míssil se devem à sua capacidade de rastrear ondas de calor por infravermelho, o que lhe permite identificar aparelhos como aviões furtivos, porta-aviões e outros veículos em movimento.
"A orientação de precisão com tecnologia de detectores por infravermelho é um multiplicador de força para armas hipersônicas", disse Yi Shihe, cientista que lidera a equipe de pesquisa, observando que em uma situação de paridade militar "se um lado tiver a liderança na produção de armas hipersônicas desenvolvidas, esse lado terá a vantagem absoluta em ataques assimétricos".
"Com armas hipersônicas de ataque de precisão eficazes, o valor crítico da 'profundidade estratégica' na guerra tradicional não existirá mais. Todos os recursos políticos, econômicos e militares críticos de um país estarão em risco", disse o cientista.
No início de dezembro, o chefe do Pentágono Lloyd Austin afirmou em visita à Coreia do Sul que os avanços da China no desenvolvimento de mísseis hipersônicos representam uma ameaça para o seu país.