O presidente Jair Bolsonaro saiu do Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul, por volta da meia-noite de domingo (2), a bordo de um helicóptero da Força Aérea Brasileira que o transportou até Joinville, onde embarcou para São Paulo, segundo o G1.
Bolsonaro chegou na capital paulista por volta da 01h30 da madrugada desta segunda-feira (3) e a comitiva da presidência foi direto para o Hospital Nova Star, na Vila Nova Conceição, na Zona Sul.
Segundo apuração da GloboNews, o médico Antônio Luiz Macedo, que operou Bolsonaro após a facada em setembro de 2018 e acompanha a evolução do caso desde então, disse que a comitiva relatou que o presidente sente dores abdominais e por esta razão teria sido levado às pressas para o hospital.
Segundo o médico, há suspeita de uma nova obstrução intestinal. Ele, no entanto, não acredita que seja necessária nova intervenção cirúrgica. Macedo está nas Bahamas aguardando por um voo para voltar ao Brasil e avaliar o quadro do presidente.
Segundo o boletim médico do hospital Vila Nova Star, o presidente passa bem, tem quadro estável, e segue em tratamento ainda sem previsão de alta.
Férias com COVID-19
Bolsonaro, que passou o Réveillon em São Francisco do Sul, participou de diversas aglomerações durante seu período de férias. Em uma das ocasiões, teve contato com o deputado federal Coronel Armando (PSL), que testou positivo para COVID-19.
No embarque em Santa Catarina, Bolsonaro estava acompanhado pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, outros familiares, além da equipe de segurança.
O presidente estava em São Francisco do Sul desde o dia 27 de dezembro.
A Força Aérea Brasileira, antes da partida da comitiva, avisou o Aeroporto de Navegantes que decolaria com os dois helicópteros que acompanham a viagem do presidente. As duas aeronaves pousaram em São Francisco do Sul por volta das 23h. Em seguida, um comboio de veículos com a comitiva do presidente foi levada do forte até as aeronaves, que seguiram até o aeroporto de Joinville.
A agenda de Bolsonaro não prevê compromissos nesta segunda (3), nem terça-feira (4).