"China, Rússia, Reino Unido, EUA e França consideram como responsabilidade primordial prevenir a guerra entre os países com armas nucleares e reduzir os riscos estratégicos", diz o comunicado.
Os cinco países pretendem aumentar o nível de confiança mútua e evitar uma corrida armamentista, que pode se tornar uma ameaça a todos.
Vale ressaltar que, estes cinco países, visam abordagens diplomáticas para evitar conflitos militares.
"Pretendemos seguir buscando abordagens diplomáticas bilaterais e multilaterais para evitar conflitos militares, a fim de elevar a estabilidade e a previsibilidade, bem como a compreensão e confiança mútua e prevenir uma corrida armamentista que não beneficia ninguém e se torna uma ameaça a todos", segundo comunicado.
Os cinco países reiteraram que a guerra nuclear não pode ser travada e vencida, e que as armas nucleares devem servir a propósitos defensivos.
"Nós continuamos comprometidos com nosso Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares [NTP, na sigla em inglês], incluindo nossa obrigação do Artigo VI 'em buscar negociações de boa-fé por medidas efetivas relacionadas à cessação na corrida de armas nucleares e desarmamento nuclear, bem como em um tratado de desarmamento completo sob estrito e efetivo controle internacional'", diz o comunicado.
Além disso, os países afirmam sua convicção de que "uma maior disseminação dessas armas deve ser evitada".
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que após a declaração é preciso que um país não exclua o outro.
Além disso, Peskov ressaltou que a inciativa sobre a elaboração do comunicado dos "cinco países nucleares" partiu da Rússia.