Desde a noite da segunda-feira (3), todos os cidadãos de Yuzhou serão obrigados a ficar em suas casas, conforme publicou o site chinês Global Times. A cidade tem uma população de cerca de 1,17 milhão de pessoas e fica na província de Henan. Anteriormente, a cidade já havia anunciado que suspenderia os serviços de ônibus e táxis e fecharia shoppings, museus e pontos turísticos.
Apesar do avanço da vacinação no país, Pequim mantém uma abordagem rígida para conter a COVID-19 no país, incluindo restrições nas fronteiras e lockdowns localizados. O mais recente ocorreu na cidade de Xian, onde cerca de 13 milhões de pessoas foram confinadas e testadas após o surgimento de casos da doença, em meados de dezembro do ano passado.
Em Xian, cidadãos fazem fila para teste de COVID-19 após um surto na cidade, em 21 de dezembro de 2021
© REUTERS / Stringer
A China relatou outros 175 novos casos de COVID-19 nesta terça-feira (4), incluindo cinco na província de Henan e mais oito em um local separado, ligado a uma fábrica de roupas na cidade oriental de Ningbo.
Apesar dos números baixos em comparação com a maior parte do mundo, as cifras representam o maior aumento local desde que a pandemia foi controlada no país, em março de 2020. Porém, não há mortes causadas pela doença registradas no país desde janeiro de 2021.
O governo chinês tenta manter a situação sob controle tendo em vista que o país sediará as Olimpíadas de Inverno no mês que vem.
Conforme os dados do site Our World in Data, a China acumula um total de 4.636 mortes por COVID-19, além de 102.666 casos. O país já aplicou duas doses da vacina contra o novo coronavírus em 84% da população e pelo menos uma dose em 87% dos chineses. Mais de 1,2 bilhão de chineses foram vacinados.