O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (4) pela prefeitura da capital, conforme publicou o portal G1. A pesquisa, que tem dados preliminares, apontou que o município contabiliza 69 casos da nova variante neste momento.
O sequenciamento genético das variantes do vírus foi feito em parceria com o Instituto Butantan.
A prefeitura afirma que, desde a descoberta da Delta, não interrompeu e sempre ampliou o monitoramento genômico de cepas em novos diagnósticos.
Semanalmente, a Secretaria municipal da Saúde envia ao Butantan, ao Instituto de Medicina Tropical de São Paulo e ao Instituto Adolfo Lutz cerca de 300 amostras para análise, sequenciamento genômico e monitoramento dos casos. O número tem representado aproximadamente 40% dos casos positivos confirmados na capital paulista.
Segundo a prefeitura, a quantidade é considerada representativa para o processo de genotipagem das cepas circulantes na cidade.
No total, seis estudos publicados desde o final do ano passado indicam que a variante Ômicron é menos nociva que as demais por não ser tão prejudicial aos pulmões. A cepa causa sintomas mais leves e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é mais transmissível.
Nesta quarta-feira (4), o mundo bateu novo recorde de casos de COVID-19 desde o início da pandemia. Foram registrados mais de 2,4 milhões de diagnósticos nas 24 horas anteriores à divulgação, de acordo com dados do site Our World in Data.