A chegada da variante Ômicron em dezembro do ano passado agravou a já delicada situação dos EUA na pandemia. Nas últimas duas semanas, o número de casos no país tem crescido rapidamente e batendo recordes sucessivos, enquanto o governo tenta manter a normalidade em meio aos problemas causados pelo aumento de infecções.
Segundo o painel do jornal The New York Times, na terça-feira (4) cerca de 885.541 novos casos de COVID-19 foram detectados. A média diária de casos chegou a quase 450 mil. Conforme informações dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, mais de 95% dos casos no país já são da variante Ômicron.
Pessoas em fila para realizar testes da COVID-19 em meio à disseminação da variante Ômicron em Nova York, EUA, 21 de dezembro de 2021
© REUTERS / Andrew Kelly
Apesar do aumento vertiginoso de casos e de hospitalizações há uma menor proporção no crescimento de casos graves e pouca variação nos registros de mortes. Apesar disso, em números absolutos, os EUA têm a maior média de mortes diárias pela doença no mundo, com mais de 1,3 mil óbitos por dia - 2.366 apenas na terça-feira (4).
A situação ocorre enquanto o país segue com a campanha de imunização e o governo tenta convencer a população a buscar os postos de vacinação. Segundo os dados do site Our World in Data, cerca de 62% da população norte-americana já tomou as duas doses, enquanto 73% tomaram pelo menos a primeira. Já a dose de reforço foi aplicada em 20,7% da população.
Conforme dados da Universidade Johns Hopkins, os EUA são o país mais impactado pela pandemia em números absolutos de casos e mortes. O país acumula 830.071 mortes causadas pela doença, além de mais de 57 milhões de casos registrados.