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Queiroga anuncia como será a vacinação infantil no Brasil contra a COVID-19

Mais cedo, o Ministério da Saúde anunciou que exigirá prescrição médica para vacinar crianças. A exigência não teve respaldo da consulta pública realizada pelo governo.
Sputnik
Em release divulgado à imprensa, o governo anunciou que incluirá as crianças de cinco a 11 anos no plano nacional de vacinação.
Segundo as regras divulgadas, a vacinação será feita com a Pfizer e em ordem decrescente de idade (das crianças mais velhas para as mais novas), com prioridade para quem tem comorbidade ou deficiência permanente. O intervalo entre as duas doses será de dois meses (oito semanas).
O Ministério da Saúde informou ainda que a previsão é que esse público comece a ser imunizado a partir de janeiro de 2022. A pasta explicou que o Brasil receberá mais de 20 milhões de doses pediátricas da Pfizer.
O novo ministro da Saúde, o cardiologista Marcelo Queiroga, ao lado do Zé Gotinha, em 23 de março de 2021. Foto de arquivo
A imunização não será obrigatória e não será exigido receita médica, escreve o G1. O documento apenas recomenda que os pais procurem recomendação prévia de um médico antes da vacinação.
A imunização de crianças entre cinco e 11 anos contava com o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 16 de dezembro do ano passado.
Antes disso, o Ministério da Saúde resolveu promover uma consulta pública e uma audiência pública sobre o assunto. A demora foi criticada por cientistas e médicos. Ao contrário do Brasil, mais de 30 países já vacinam crianças.
Segundo Queiroga, o Brasil deve começar a receber no fim do mês as primeiras doses da vacina da Pfizer destinada às crianças.
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