De acordo com Rodong Sinmun, o jornal oficial do Partido dos Trabalhadores da Coreia, o referido teste contribuiu para "modernizar a força estratégica nacional".
A mídia diz que o ensaio comprovou a capacidade do sistema de combustível de funcionar "em condições meteorológicas de inverno" e demonstrou uma maior capacidade de estabilizar e controlar o veículo planador hipersônico, "que combinou um voo planador em várias fases e um forte movimento lateral".
O veículo planador de uma arma hipersônica é impulsionado por um motor de foguete durante a fase inicial de lançamento, antes de se soltar e deslizar em direção ao alvo, adotando uma trajetória de voo imprevisível para evitar a interceptação.
"No lançamento de teste, a [Academia de Ciências da Defesa] confirmou o controle de voo e a estabilidade do míssil na fase de voo ativo e avaliou o desempenho da nova técnica de movimento lateral aplicada à ogiva hipersônica separada", detalha Sinmun.
"Tendo se separado após seu lançamento, o míssil fez um movimento lateral de 120 km na distância de voo da ogiva hipersônica deslizante, desde o azimute de lançamento inicial até o azimute do alvo, atingindo com precisão o alvo a 700 km de distância", conclui nota.
O lançamento de quarta-feira foi um segundo teste de uma arma hipersônica da Coreia do Norte. O primeiro foi realizado em setembro do ano passado.