A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta sexta-feira (7), o registro do insumo farmacêutico ativo (IFA), da vacina da AstraZeneca contra a COVID-19, fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Com a aprovação, o Brasil terá um imunizante produzido totalmente em território nacional, escreve o portal G1.
A etapa era a última do processo de transferência de tecnologia para a produção da vacina. Agora, o "ingrediente" do imunizante (o IFA) será produzido no país, ao invés de ser importado.
Vale lembrar que o IFA vinha causando problemas para o Ministério da Saúde brasileiro. No ano passado, a Fiocruz precisou atrasar a entrega de vários lotes de vacina em função da falta do insumo.
Funcionária mostra frasco da vacina da AstraZeneca contra COVID-19 produzida pela Fiocruz, Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2021. Foto de arquivo
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A Fiocruz comunicou que tem o equivalente a 21 milhões de doses de IFA nacional, em diferentes etapas de produção e controle de qualidade.
A previsão é a de que as primeiras doses do imunizante sejam envasadas ainda em janeiro e entregues ao Ministério da Saúde no próximo mês.
A Anvisa havia emitido, em abril de 2021, a certificação de boas práticas de fabricação do novo insumo, garantindo que a linha de produção cumpria com todos os requisitos necessários para a garantia da qualidade do IFA.
Desde então, a Fiocruz vinha realizando a produção de lotes de teste para obter a autorização de uso do IFA em território nacional.