"Segundo o acordo com o lado cazaque, os militares das Forças Coletivas de Paz da CSTO [Organização do Tratado de Segurança Coletiva] não estão sendo envolvidos nas atividades de combate operativas dos órgãos de segurança locais e subunidades do Exército de restauração da lei e ordem pública no país", diz o comunicado.
Nota-se que os pacificadores chegados à república estão exercendo tarefas destinadas à proteção de instalações de importância vital, aeródromos e infraestruturas-chave.
A mensagem acrescenta que as unidades das Forças Coletivas de Paz chegadas ao território cazaque já começaram a empreender suas tarefas.
Aviação de transporte militar russa levou para o Cazaquistão militares da força de paz quirguiz da CSTO [Organização do Tratado de Segurança Coletiva]. No total, Bishkek enviou 150 militares, 8 veículos blindados e 11 unidades de equipamento bélico da 25ª Brigada de Forças Especiais Escorpião. As unidades da Força da Paz da CSTO vão realizar operações de segurança de instalações estratégicas no Cazaquistão. Vídeo do Ministério da Defesa da Rússia
Os protestos em massa no Cazaquistão começaram no início de 2022 contra o aumento nos preços do gás liquefeito de petróleo (GLP). Diversos confrontos com a polícia foram registrados nas ruas das principais cidades cazaques, incluindo Almaty. Em 5 de janeiro, a Internet foi desligada em todo o território do país, vários canais de televisão pararam temporariamente a transmissão. O estado de emergência foi introduzido no Cazaquistão até 19 de janeiro.
No mesmo dia, o presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokaev, demitiu o governo e assumiu a presidência do Conselho de Segurança da República, solicitando assistência militar à Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO, na sigla em inglês). As Forças de Paz da CSTO foram enviadas ao país por tempo limitado.