"O nível 'vermelho crítico' de ameaça terrorista foi estabelecido em todo o território do Cazaquistão", segundo a mensagem do portal no Telegram.
Com este nível de ameaça terrorista os serviços de segurança podem revistar veículos, inclusive de transporte, e também restringir ou proibir temporariamente o seu movimento. Esse nível também permite às autoridades entrar livremente em alojamentos e outras instalações. Além disso, pode ser imposto o controle da informação transmitida pelos canais de televisão.
"Adicionalmente, se prevê a mobilização total e prontidão de combate de todas as forças especiais", segundo o portal.
De acordo com os dados da Guarda Nacional, durante os protestos no país foram danificados cerca de 50 equipamentos militares, oito dos quais não podem ser reparados.
O Ministério do Interior do país informou que foram eliminados 26 criminosos armados e mais 18 foram feridos.
Os protestos em massa no Cazaquistão começaram no início de 2022 contra o aumento nos preços do gás liquefeito (GLP). Diversos confrontos com a polícia foram registrados nas ruas das principais cidades cazaques, incluindo Almaty. Em 5 de janeiro, a Internet foi desligada em todo o território do país, vários canais de televisão pararam temporariamente a transmissão. O estado de emergência foi introduzido no Cazaquistão até 19 de janeiro.
No mesmo dia o presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokaev, demitiu o governo e assumiu a presidência do Conselho de Segurança da República, solicitando assistência militar à Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO, na sigla em inglês). As Forças de Paz da CSTO foram enviadas ao país por tempo limitado. Cerca de 2,5 mil militares da CSTO foram mobilizados.