Nesta sexta-feira (7) o Comando Europeu dos EUA (EUCOM, na sigla em inglês) informou que estava estabelecendo uma sede de operações especiais na Albânia como parte de um esforço para aumentar as suas capacidades, sendo "um fator fundamental para a estabilidade regional".
O comando notou que a base oferece maior interoperabilidade com os aliados albaneses e acesso importante aos centros de transporte nos Bálcãs.
McGovern disse que Washington decidiu implantar uma base no país "porque eles [os EUA] recentemente descobriram que a Albânia é um aliado próximo dos comunistas chineses".
A Rede de Informação Investigativa dos Bálcãs identificou em uma análise recente na região 135 projetos ligados à China no valor de mais de US$ 36 bilhões (cerca de R$ 203,9 bilhões).
Estes projetos vão desde a colaboração com a empresa chinesa de tecnologia Huawei, incluída na lista negra dos EUA como ameaça à segurança, a diversas iniciativas no domínio da metalurgia, mineração, energia e transportes.
Além disso, a China expandiu a sua influência na região através de uma série de acordos bilaterais de segurança, na esfera cultural e da medicina, além de doações de vacinas.
Em outubro passado, durante uma reunião com Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China, o presidente albanês Ilir Meta disse que a cooperação entre os dois países tem grande potencial.
Os países também concordaram em impulsionar o comércio, enquanto a China sinalizou que está pronta para trabalhar com a Albânia no âmbito da iniciativa chinesa Um Cinturão, Uma Rota, que busca impulsionar o comércio na Ásia e em outros continentes, enquanto investe na infraestrutura de transporte de numerosos países.