A monarquia do golfo Pérsico recebe a maioria de seu armamento a partir dos Estados Unidos, porém, seu envolvimento na guerra civil iemenita e no assassinato de um jornalista dissidente saudita em 2018 tinha sido encarado com crítica bipartidária nos EUA, levando a problemas no processo de aprovação do contrato.
"Há um déficit de interceptadores. Arábia Saudita pediu aos seus amigos por empréstimos, mas não há muitos para serem obtidos", citou o Financial Times uma fonte com conhecimento das conversas entre Riad e seus vizinhos.
De acordo com suas avaliações, os mísseis podem se esgotar já em alguns meses, enquanto a compra deles de outros países deve ser aprovada pela administração americana.
Uma fonte sênior dos EUA disse ao jornal que Washington aprovou essas negociações, que, na sua opinião, poderiam ser "uma alternativa mais rápida" a obter interceptadores diretamente dos Estados Unidos.
A Arábia Saudita encontra-se sob contínuos ataques de drones e foguetes dos rebeldes houthis, no vizinho Iêmen, desde que enviou aviões de guerra para bombardear suas posições em apoio ao governo iemenita reconhecido internacionalmente.