"Em 2023, [o STF] tem duas vagas abertas. Eu tenho na minha cabeça quem seriam esses nomes", disse o presidente, em entrevista à Rádio Jovem Pan.
As reposições na corte serão necessárias com as aposentadorias dos ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, no ano que vem.
Em seu governo, Bolsonaro já fez duas indicações: Kassio Nunes Marques, em 2020, e André Mendonça, em 2021. Segundo ele, ambos têm "liberdade" em suas decisões.
"Não conduzo, nem peço votos para eles", destacou.
Mais cedo nesta segunda-feira (10), em entrevista à Rádio Sarandi, do Rio Grande do Sul, o presidente disse que tanto Nunes Marques quanto Mendonça dão "esperança para a gente".
Antes da nomeação de Mendonça, Bolsonaro havia prometido indicar alguém "terrivelmente evangélico" ao STF.
O ministro, que é pastor evangélico, teve o nome indicado em julho de 2021, mas devido aos conflitos do governo com o Senado em meio à CPI da Covid, a confirmação só ocorreu no dia 1º de dezembro.
Quanto ao fato de pautas sobre diversidade sexual caírem nas mãos de Mendonça, Bolsonaro afirmou que houve uma "coincidência".
"E eu entendo que ele vai dar o tratamento à luz da Constituição. Como ele bem disse, o que é família está definido na Constituição", afirmou o presidente.