A expectativa foi confirmada por Regiane de Paula, responsável pelo Programa Estadual de Imunização, em reunião do secretariado com o governador João Doria (PSDB), nesta segunda-feira (10), conforme noticiou o jornal Folha de S.Paulo.
A ideia do governo é que a faixa etária seja atendida pela CoronaVac, vacina de origem chinesa produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. Das 15 milhões de doses disponíveis no estado, 12 milhões serão para uso pediátrico.
Na manhã desta segunda-feira (10), o diretor do Butantan, Dimas Covas, reuniu-se virtualmente com representantes do laboratório Sinovac, desenvolvedor da CoronaVac, e com especialistas do governo do Chile e da Universidade Católica do país, que repassaram dados sobre a segurança e a eficácia do imunizante neste segmento populacional.
O Chile já vacinou 1,4 milhão de pessoas entre três e 17 anos com a CoronaVac.
Os dados devem ajudar a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na análise do pedido do Butantan para liberar a vacina para crianças de 3 a 11 anos.
Por enquanto, a única vacina no país disponível para crianças é a da Pfizer para a faixa de cinco a 11 anos. O Ministério da Saúde informou que já encomendou mais doses para suprir a necessidade da campanha de vacinação de janeiro.
O órgão garantiu ainda que pedirá à Anvisa a liberação da imunização de crianças de zero a quatro anos com a vacina da própria Pfizer.