O Japão condena o mais recente teste de mísseis da Coreia do Norte, o segundo no espaço de uma semana, comunicou na terça-feira (11) Hirokazu Matsuno, secretário-chefe do gabinete japonês.
"As ações da Coreia do Norte constituem uma ameaça à paz e segurança do nosso país, à região mais ampla e à comunidade internacional inteira. Condenamos fortemente tais ações", disse ele em um briefing.
Ele disse que o Japão detectou o teste de míssil balístico na segunda-feira (10) às 07h25, horário local (19h25, horário de Brasília), e que o país está atualmente analisando a informação. Não foi oferecida informação sobre algum dano provocado em navios ou aviões japoneses.
A agência japonesa Kyodo indicou na terça-feira (11), citando o governo do país, que um míssil caiu fora da zona econômica exclusiva do Japão. Como resultado, foi criada uma sede de crise no escritório do premiê Fumio Kishida, que explicou que as agências têm de escrutinizar a situação, incluindo com a segurança do transporte aéreo e marítimo, informar a população a tempo e tomar todas as precauções necessárias em caso de desenvolvimentos imprevistos.
A Guarda Costeira do Japão também advertiu os navios para serem cautelosos e vigilantes caso detectarem algum objeto desconhecido.
Na segunda-feira (10), a Albânia, EUA, França, República da Irlanda, Japão e Reino Unido condenaram o lançamento de míssil de quarta-feira (5) pela Coreia do Norte, afirmando que as contínuas tentativas de Pyongyang de obter armas de destruição em massa comprometem a estabilidade regional e internacional, elevando o risco de "erro de cálculo e escalada". Os países exortaram a Coreia do Norte a abandonar seus programas de mísseis balísticos e "se engajar em diálogo construtivo" para a paz na península coreana.