Diretor da Anvisa: seria melhor enfrentar pandemia com apoio do presidente à vacinação
Nesta terça-feira (11), o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, deu uma entrevista ao GloboNews, onde disse que seria melhor enfrentar a pandemia da COVID-19 com o apoio do presidente Jair Bolsonaro à vacinação. A declaração foi feita em meio à polêmica provocada pelo chefe do Executivo após a agência ter aprovado a imunização infantil para crianças acima de cinco anos. Bolsonaro minimizou o número de óbitos pela infecção na infância e ainda pôs em dúvida a honestidade dos profissionais da Anvisa. Segundo Torres, o que importa para a população brasileira na situação atual "é que os gestores continuem trabalhando em prol desse mesmo cidadão". Entretanto, o Brasil confirmou mais 139 mortes e 73.617 casos de COVID-19, totalizando 620.281 óbitos e 22.630.142 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
Lula se reúne com representantes espanhóis do governo e do PSOE
Na tarde desta terça-feira (11), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e líderes sindicais brasileiros se reuniram por videoconferência com representantes do governo espanhol e do Partido Socialista Operário Espanhol, tendo discutido a revisão da reforma trabalhista na Espanha. Em presença de seis centrais sindicais do Brasil, os espanhóis ressaltaram que o debate sobre a reforma no país contribuiu para o aumento do salário mínimo na Espanha, em cerca de 38%. José Luis Escrivá, ministro da Inclusão, Migrações e Segurança Social da Espanha, ainda afirmou que a precarização das leis trabalhistas leva à redução da qualificação da mão de obra. A reunião aconteceu ante reações negativas sobre a intenção petista em revogar a reforma trabalhista aprovada no governo Temer em 2015. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, reafirmou durante o encontro a posição do partido contra a legislação.
OTAN e Rússia se encontram para negociar em Bruxelas
O primeiro encontro desde 2019 entre delegações de alto nível da OTAN e da Rússia, no quadro do Conselho Rússia-OTAN, ocorrerá hoje (12) na sede da Aliança Atlântica em Bruxelas. Os lados se reunirão para discutir os temas das garantias de segurança, entre outros. A reunião é realizada após as negociações de segunda-feira (10) entre os EUA e a Rússia em Genebra. O encontro começará às 06h00, no horário de Brasília, após o qual está agendada uma coletiva de imprensa do secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg. Entre os assuntos na agenda da cúpula estão o controle de armas, a segurança europeia e a transparência militar. Ambos os lados declararam que têm múltiplas preocupações a serem discutidas e que suas posições serão firmes. O conselho será presidido por Stoltenberg. A delegação norte-americana será chefiada pela vice-secretária de Defesa, Wendy Sherman. O vice-chanceler russo, Sergei Ryabkov, deve chefiar a delegação da Rússia.
Vice-secretária de Defesa, Wendy Sherman, e o vice-chanceler russo, Sergei Ryabkov, durante negociações EUA-Rússia em Genebra, 10 de janeiro de 2022
© AP Photo / Denis Balibouse
Coreia do Norte confirma ter realizado teste de míssil hipersônico na presença de Kim
Pyongyang testou um míssil balístico hipersônico cuja ogiva destruiu o alvo a 1.000 quilômetros de distância, e o líder do país, Kim Jong-un, acompanhou o teste, relatou hoje (12) o jornal oficial do Partido dos Trabalhadores da Coreia, Rodong Sinmun. Relatos anteriores indicaram que a Coreia do Norte lançou na manhã de terça-feira (11) um míssil balístico em direção ao mar do Japão (mar do Leste). "A superior capacidade de manobra do veículo planador hipersônico foi especialmente verificada no lançamento de teste final", disse a agência KCNA. É o terceiro teste norte-coreano relatado do míssil hipersônico. O primeiro ocorreu há quatro meses e o segundo na semana passada. O país intenta adicionar a arma sofisticada ao seu arsenal. Os militares sul-coreanos afirmaram que o míssil lançado ontem (11) tinha atingido velocidades hipersônicas e que mostrou sinais claros de "progresso" em relação ao teste da semana passada.
Líder norte-coreano, Kim Jong-un, acompanha teste do míssil hipersônico em local não revelado na Coreia do Norte, 11 de janeiro, foto divulgada pela KCNA em 12 de janeiro de 2022
© REUTERS / KCNA
Cerca de 2 mil cidadãos russos e de outros países são evacuados do Cazaquistão
Aviões militares da Rússia evacuaram do Cazaquistão 2.095 cidadãos durante os protestos no país, informou o Ministério da Defesa russo. Os turistas tinham chegado em Almaty para celebrar o Ano Novo, mas, ante os tumultos desencadeados no país no início de janeiro, pediram ajuda aos líderes do contingente russo das Forças de Paz da CSTO. Enquanto isso, hoje, quarta-feira (12), o novo primeiro-ministro do Cazaquistão, Alikhan Smailov, realizou a primeira reunião do novo governo cazaque. Na reunião, ele ordenou reforçar o controle sobre a circulação de armas e a disseminação do extremismo religioso. Além disso, "o Ministério da Defesa, junto com as entidades competentes, [devem] elaborar propostas para reforma das Forças Armadas e dos serviços de inteligência, aumentando radicalmente a capacidade de defesa do Exército, e apresentá-las ao Conselho de Segurança [nacional] na próxima reunião".
Pessoas a bordo do avião Il-76M russo evacuadas do Cazaquistão, Moscou, 10 de janeiro de 2022
© Sputnik / Kirill Kalinnikov
Três soldados morrem em incidente na fronteira Armênia-Azerbaijão
O Ministério das Relações Exteriores da Armênia emitiu um comunicado a respeito do agravamento da situação na fronteira armênio-azerbaijana, exortando Baku a cessar as provocações e a cumprir as suas obrigações para restaurar a estabilidade na região. O Ministério da Defesa armênio relatou hoje (12) sobre a morte de três soldados em resultado de bombardeamento do lado azerbaijano. O ministério também afirmou que, no ataque, o Azerbaijão utilizou artilharia e drones. "Exortamos as autoridades do Azerbaijão a se absterem de ações provocativas, a cumprirem as obrigações de estabelecer a estabilidade na região, assumidas no acordo trilateral [dos líderes de Armênia, Rússia e Azerbaijão] em Sochi", afirmou a chancelaria armênia.