Propagação e combate à COVID-19

Enfermeiras dos EUA exigem ação de Biden diante de hospitais lotados pela Ômicron

A União Nacional de Enfermeiras dos Estados Unidos (NNU, na sigla em inglês), a maior organização de enfermeiras registradas do país, pediu nesta quinta-feira (13) que o presidente norte-americano, Joe Biden, tome medidas diante da crise sanitária que abarrotou os hospitais do país.
Sputnik
Em comunicado de imprensa, a NNU pede que o governo norte-americano dê atenção especial à crise de funcionários nos hospitais, que estão sendo afastados por contaminação por COVID-19 enquanto os centros de Saúde lidam com o avanço acelerado da variante Ômicron.

"Em 13 de janeiro de 2022, os enfermeiros registrados da União Nacional de Enfermeiras dos Estados Unidos [NNU, na sigla em inglês] realizarão um dia nacional de ação [...] para exigir que a indústria hospitalar invista em segurança e que o presidente Biden cumpra sua promessa de campanha de proteger os enfermeiros e priorizar a saúde pública", disse a organização em comunicado.

O grupo de enfermeiros marcou manifestações dentro e fora de cerca de 33 hospitais espalhados pelos EUA, ainda de acordo com a NNU.
Em Seattle, nos EUA, agentes de saúde realizam testes de COVID-19 em meio à pandemia da doença, em 4 de janeiro de 2022
Os EUA enfrentam um aumento sem precedentes de novas infecções e hospitalizações por COVID-19. Na segunda-feira (10), conforme dados do site Our World in Data, mais de 1,4 milhão de casos foram registrados no país. Atualmente, a média diárias de casos nos EUA é de 786 mil, enquanto o número de hospitalizações já é o maior de toda a pandemia e passa de 145 mil.
Além de atualmente registrar o maior número de casos no mundo, os EUA são o país mais impactado pela pandemia em termos absolutos. O país acumula 63,2 milhões de casos e quase 845 mil mortes causadas pela doença. A média diária de óbitos no país é de cerca de 1,8 mil.
Comentar