De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde pernambucana (SES-PE), o diagnóstico foi feito em uma mulher de 70 anos, que faleceu no dia 5 de janeiro em decorrência de problemas neurológicos.
Embora estivesse com o fungo, ela não apresentou sintomas, segundo a secretaria.
A mulher deu entrada no Hospital da Restauração, no bairro do Derby, no Recife, no dia 24 de novembro do ano passado, "por questões neurológicas".
O primeiro caso do "superfungo" no estado foi confirmado pela Anvisa na quarta-feira (12), em um homem de 38 anos que já teve alta do mesmo hospital. Um terceiro paciente com exame sugestivo para Candida Auris está sob investigação.
Apesar de apenas dois casos confirmados, a Anvisa explicou que já classifica a situação como o terceiro surto do "superfungo" no Brasil.
Segundo a agência, "a definição epidemiológica de surto abrange não apenas uma grande quantidade de casos de doenças contagiosas ou de ordem sanitária, mas também o surgimento de um microrganismo novo na epidemiologia de um país ou até de um serviço de saúde".
"Candida Auris é um fungo emergente que representa uma séria ameaça à saúde pública", alertou a Anvisa.