Panorama internacional

Rússia não se deixará intimidar pela ameaça de sanções 'esmagadoras' dos EUA, diz embaixador

A Rússia não se deixará intimidar pela ameaça de novas sanções por parte dos EUA, afirmou o embaixador russo em Washington, Anatoly Antonov.
Sputnik
O diplomata atribuiu as conjeturas sobre supostos preparativos da Rússia para invadir a Ucrânia à "imaginação doentia dos círculos russófobos" em Washington.
Um projeto de lei apresentado ontem (12) pelos senadores do Partido Democrata propõe a introdução de mais sanções contra setores-chave da economia russa, dívida pública e autoridades do país no caso de uma escalada da situação em torno da Ucrânia.
"Os apelos [vindos] do Capitólio sobre a introdução de restrições 'esmagadoras' contra a Rússia, bem como sanções pessoais contra a liderança da Federação da Rússia, são provocativos e não têm futuro. Não seremos intimidados por restrições", declarou o embaixador.
Ele reiterou que a Rússia não tem "quaisquer intenções agressivas em relação à Ucrânia". "As alegações de um suposto plano do nosso país para atacar o país vizinho são fruto da imaginação doentia dos círculos russófobos locais, resultado de seu transtorno mental", disse Antonov.
O embaixador recomendou aos políticos do Capitólio que se dediquem a construir um consenso bipartidário para tirar os EUA do que qualificou como "a mais profunda crise econômica e política". Antonov enfatizou que Moscou não busca confronto com Washington.
"Somos contra o confronto. Escolhemos construir relações pragmáticas e equitativas entre a Rússia e os EUA", disse.
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A estratégia de ameaças, segundo o diplomata russo, não trará nenhum benefício ao povo norte-americano e afetará também a segurança internacional. Segundo Antonov, a Rússia espera dos EUA uma resposta pertinente à sua recente iniciativa sobre novas garantias de segurança.
Em 17 de dezembro, Moscou publicou projetos de um acordo para reformular a segurança europeia, que propõem o fim da expansão da OTAN para o leste, incluindo para a Ucrânia, e a não colocação de mísseis, armas nucleares ou meios militares na proximidade dos dois lados.
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