O Tesouro dos EUA disse que as medidas visam impedir o avanço dos programas da Coreia do Norte e as tentativas de proliferar tecnologias de armas.
As sanções visaram seis norte-coreanos, um russo e uma empresa russa que Washington classificou como responsável pela aquisição de bens para os programas da Rússia e da China.
Os Estados Unidos também propuseram que cinco desses indivíduos também fossem incluídos na "lista negra" do Conselho de Segurança da ONU, embora ainda seja necessário um consenso do comitê de sanções da Coreia do Norte, composto por 15 membros.
Cidadão norte-coreano baseado em Vladivostok, na Rússia, Choe Myong Hon é acusado de fornecer "equipamentos relacionados às telecomunicações" russos à Segunda Academia de Ciências Naturais da Coreia do Norte (SANS, na sigla em inglês), sancionada pelos EUA em 2010.
Quatro norte-coreanos baseados na China também foram punidos por supostamente adquirir ligas de aço, software, produtos químicos e outras mercadorias a serviço do programa de mísseis de Pyongyang.
O Departamento do Tesouro disse que as sanções se seguiram a seis lançamentos de mísseis balísticos norte-coreanos desde setembro, cada um dos quais violando as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
O subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian Nelson, disse que as medidas visavam o "uso contínuo de representantes no exterior pela Coreia do Norte para adquirir ilegalmente mercadorias para armas".
O Departamento de Estado alega que o norte-coreano Choe Myong Hyon, o russo Roman Anatolyevich Alar, e a empresa russa Parsek LLC são envolvidos em "atividades ou transações que contribuíram materialmente para a proliferação de armas de destruição em massa ou seus meios de entrega".